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OPTOGENÉTICA
AUDIÇÃO
Recentemente, a estimulação optogenética da cóclea tem sido sugerida como uma abordagem alternativa para a restauração auditiva. Embora a estimulação elétrica do implante coclear tenha sido usada extensivamente e com sucesso na cóclea, o uso da luz pode melhorar o número de células efetivamente estimuladas pelo implante. Em vez de transformar o som em sinais elétricos a serem transmitidos ao cérebro, como fazem os ICs atuais, essa técnica transforma o som em luz. Micro-LEDs piscam em neurônios geneticamente alterados, que enviam as informações para o cérebro e podem restaurar a função auditiva.
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E/OU COM SURDEZ PROFUNDA
30 DE SETEMBRO DE 2022
OUGAZZADEN E COLABORADORES RECEBEM SUBSÍDIO DA ANR PARA IMPLANTES COCLEARES OPTICAMENTE ESTIMULADOS
O projeto visa criar implantes cocleares de alta densidade, estimulados opticamente, de tamanho reduzido e com LEDs removíveis (CORTIORGAN). Os colaboradores do projeto incluem Jean-Paul Salvestrini, diretor do laboratório Georgia Tech-CNRS IRL 2958 e professor adjunto da Escola de Engenharia Elétrica e de Computação (ECE); Paul Voss, professor associado em ECE; e Suresh Sundaram, professor adjunto em ECE. Outros parceiros incluem o Institut Pasteur, um renomado centro de pesquisa biomédica com sede em Paris, e o Centro de Nanociências e Nanotecnologias (C2N), uma colaboração entre a Universidade de Paris-Saclay e o Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (CNRS).
Os pesquisadores usarão métodos optogenéticos para obter estimulação óptica dos nervos auditivos, em vez da estimulação elétrica tradicional. Como o tecido dentro da cóclea tem alta condutividade elétrica, a estimulação óptica dos nervos pode resultar em melhor resolução espacial e, portanto, melhores implantes.
O objetivo da CORTIORGAN é desenvolver LEDs ultrafinos removíveis que possam ser colocados em implantes cocleares. O novo processo permite que os pesquisadores atinjam os requisitos de tamanho e flexibilidade para implantes cocleares que serão inseridos na cóclea de camundongos e testados ao final do projeto.
Fonte: News Gatech
20 DE MAIO DE 2022
A PRIMEIRA DROGA CONTROLADA POR LUZ QUE PODERIA MELHORAR A AUDIÇÃO DE PESSOAS COM IMPLANTES COCLEARES
Pesquisadores do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC), na Espanha, e do University Medical Center Göttingen, na Alemanha, conseguem, pela primeira vez, estimulação auditiva ativada por luz in vivo sem a necessidade de manipulação genética em modelos animais: gerbils, pequenos roedores.
Essa nova droga controlada por luz, capaz de acionar as vias neurais envolvidas na audição, pode contribuir para melhorar a resolução espectral de implantes cocleares usados por pessoas com perda auditiva profunda.
Fonte: Science
27 DE ABRIL DE 2021
OUVINDO COM LUZ: A TECNOLOGIA DE DETECÇÃO DE LUZ MELHORA OS IMPLANTES COCLEARES
A equipe liderada por Tobias Moser do Instituto de Neurociência Auditiva e InnerEarLab do University Medical Center Göttingen e do Laboratório de Neurociência Auditiva e Optogenética do Centro Alemão de Primatas - Leibniz Institute for Primate Research (DPZ) estão trabalhando para melhorar a qualidade dos implantes cocleares.
Os cientistas querem usar métodos de engenharia genética para tornar as células nervosas do ouvido sensíveis à luz, para que possam ser estimuladas com luz em vez de eletricidade, como é o caso atualmente dos implantes cocleares. Usando a luz, os cientistas esperam ser capazes de estimular os neurônios no ouvido de forma mais seletiva. Agora a equipe conseguiu dar mais um passo importante para o desenvolvimento do implante coclear óptico. Em colaboração com uma equipe de físicos de raios-X liderada por Tim Salditt, que, como Moser, também conduz pesquisas no Cluster of Excellence Multiscale Bioimaging (MBExC) Göttingen, eles conseguiram usar técnicas de imagem combinadas de tomografia de raios-X e fluorescência microscopia para criar imagens detalhadas da cóclea de roedores e primatas não humanos.
Além disso, os pesquisadores, que incluem cientistas do Collaborative Research Center 889, conseguiram simular a propagação da luz na cóclea do sagui-comum. Os resultados da simulação mostram que a estimulação optogenética espacialmente limitada dos neurônios auditivos é possível. Dessa forma, a estimulação óptica levaria a uma impressão auditiva muito mais diferenciada do que a estimulação elétrica utilizada até então. Os resultados do estudo foram publicados na revista científica PNAS.
Fonte: Technologynetworks
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